
O Polo Metalmecânico da Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) registrou um crescimento inferior ao esperado em 2024, com uma expansão de apenas 3%, abaixo da projeção inicial de 5%. Esse desempenho reflete desafios estruturais e conjunturais enfrentados pelo setor.
Entre os principais obstáculos estão a escassez de mão de obra qualificada, que dificulta a ampliação da produção, e os elevados custos logísticos, especialmente relacionados ao transporte rodoviário. A BR-381, conhecida como a “rodovia da morte”, continua sendo um gargalo para o escoamento da produção e a chegada de matérias-primas, impactando negativamente a competitividade das empresas locais.
Além disso, o setor siderúrgico enfrenta desafios adicionais, como disputas pelo controle da Usiminas e a crescente importação de aço chinês, que pressionam o mercado e afetam a demanda por produtos metalmecânicos.
Apesar desses desafios, o setor mantém perspectivas de crescimento para 2025, impulsionado por investimentos em infraestrutura e pela expectativa de melhorias no ambiente econômico.